Lygia Fagundes Telles, (São Paulo, 19 de abril de 1923) é uma escritora brasileira,
galardoada com o Prêmio Camões em 2005.
É membro da Academia Paulista de Letras desde 1982, da Academia Brasileira de Letras desde 1985 e da Academia das Ciências de Lisboa desde 1987.
Foi a quarta filha do
casal Durval de Azevedo Fagundes e Maria do Rosário Silva Jardim de Moura,
tendo nascido na Rua Barão do Bananal, na capital paulista.
Em
1938, Lygia publicou o seu primeiro livro de contos, Porão e sobrado com a ajuda de seu pai, assinando
como Lygia Fagundes.
Em 1941 iniciou
o curso de Direito e começou a participar ativamente nos debates literários,
onde conheceria Mário e Oswald
de Andrade, Paulo Emílio Salles Gomes, entre outros nomes da cena literária brasileira.
Fez, então, parte da Academia de Letras da Faculdade e escreveu para os jornais Arcádia e A
Balança.
Em 1944 publicou
o livro de sucesso Praia Viva.
Em 1952, escreveu o
seu primeiro romance, Ciranda de Pedra,
do qual se faria mais tarde uma telenovela, e muito mais tarde um remake, todos
com grande sucesso, que é editado no ano seguinte, já depois da morte da sua
mãe, que faleceu em 1953.
Em 1960, por
problemas de brigas e ciúmes conjugais, separou-se de Goffredo, porém não
oficialmente, e, no ano seguinte, começou a trabalhar como procuradora do Instituto
de Previdência do Estado de São Paulo.
Em 1962 começou a namorar de novo e junto com o filho foi
morar com Paulo Emílio Salles Gomes, mesmo casada no papel com outro, o que foi
um escândalo para a sociedade. Com ele viveu muito feliz por mais de 10 anos.
Nesse meio tempo, o Brasil enfrentava dificuldades e foi inspirada nesse
contexto político brasileiro que escreveu o livro As Meninas.
Em
parceria com Paulo Emílio, fez uma adaptação para o cinema do romance de Machado
de Assis, Dom Casmurro,
para o cineasta Paulo César Sarraceni - adaptação que adotaria a alcunha da personagem
principal: "Capitu".
A 13 de Maio de 2005 recebe o Prêmio Camões.
Principais Obras
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As meninas |
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As horas nuas |
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Ciranda de pedra |
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